segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Confraria literária

Como a nossa comunidade de amigos blogueiros está crescendo!

Com a nova adesão de PI, passamos a ser quatro. Isto sem contar o pai de todos. Aquele que surgiu quando ainda existia o chaos. Nem havia luz sobre a face da terra, para nós, e ele já blogueava. E desde o estrangeiro.

Para comemorar este recorde a sargentona do grupo propôs uma atividade. E eu, como operário qualificado, fui incumbido de começá-la. A atividade consiste da formação de um texto em conjunto entre os blogueiros amigos. Uma manifestação literária a várias mãos. Inicialmente um de nós escreve uma parte do texto que será continuado por outro, que será continuado por outro ...., até a sua finalização. Independente de quantas voltas der e do tamanho do texto. A criatividade será o limite. Aquele que escrever o texto deve escolher um amigo para continuar o texto.

Para organizar a suruba escrevente teremos algumas regras:

1. não pode furar, o jogo é que nem vaca amarela!
2. não vale apelar pro palavrão e baixaria explícita,
3. a continuidade deve ter sentido
4. quem receber a tarefa deve copiar o texto anterior e complementar
5. prazo máximo de 2 dias para resposta
6. não criar dificuldades para o próximo
7. a tarefa pode contar com blogueiros e comentaristas

O título de cada texto será a última tarefa do grupo. Batismo depois do nascimento. Um por todos e todos por um!

E foi dada a largada, agora é só sucesso.

“ Sentado no escuro, ele imaginava o que aconteceria no dia seguinte. Várias possibilidades passaram pela sua cabeça numa fração de segundo. Algumas sem o menor sentido. Outras, primariamente elaboradas, esbarravam na realidade. Ele já sabia o final. Qual um exercício de cubo mágico tentava encaixar outras possibilidades de arremate para a sua própria história. Não devia pensar sobre isto agora. Na verdade não adiantava pensar nisso agora.

Inconscientemente levantou-se e foi até a janela. O vento, que soprava do lago, já estava frio nesta época do ano. A janela aberta permitia que ele visse uma parte da represa. As águas mansas refletiam a serenidade da natureza. O luar lembrava um rastro de prata. Acendeu um cigarro. Sorveu como se estivesse inspirando um ar fresco. A fumaça, embalada pelo vento, formava estranhos desenhos.

Para afastar os pensamentos indesejáveis, movimentou levemente o corpo. Para a direita, para a esquerda. Aquela sensação nas costas ainda estava lá. Procurou fazer alguns exercícios de alongamento buscando um alívio, mesmo que temporário, da dor. Inclinando o corpo um pouco para frente avistou a curva da estrada, no final do ancoradouro. Imediatamente notou uma luminosidade familiar. Era um farol de um carro. “

Escolho PI para continuar a estória.

PS: já surgiram diversos nomes para este exercício. Mandem mais sugestões. Como devemos chamar esta coisa que estamos fazendo? Enviem para mim que eu listo e publico para todos os envolvidos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sargenta!!

Realmente, à moda matriarcal.
Mandona, chefona!
Idéia brilhante a da confraria do blog!!
Agora poderíamos expandir do quarteto para o mundo. Aos amigos comentaristas, poderíamos incentivá-los a participarem também.
Aguardo a continuação!

Unknown disse...

Só tenho um comentário sobre as regras, que me escapou ontem:

Acho melhor não copiar o texto anterior, senão os posts ficarão enormes, não? Talvez seja melhor só iniciar colocando o link para o texto anterior no blog alheio, e aí já seguir com seu próprio texto em seu próprio blog... não?

Unknown disse...

Amigo, confira o capítulo 2 da narrativa no meu blog, e acho que tem que ser minha amada esposa pra continuar, pois os outros amigos estão muito ausentes!