quarta-feira, 30 de abril de 2008

Novidades interessantes.

Passeando hoje pela internet deparei com diversas situações interessantes. Desde baixarias ronaldianas, indicação do Brasil no grau de investimentos e, principalmente os blogs de amigos. Um local, em especial, me chamou atenção pela qualidade do texto. Se você quiser conferir, clique aqui.

Desafio dos sonhos.

Ao contrário de alguns seres que não sonham ou não se recordam deles eu sou onírico por natureza. Movido a sonhos, mesmo. Por isso o prazer de responder ao desafio da Querubina.

1. Sonho com um corpinho... só se virasse dois, daí sim dois corpinhos;

2. Sonho com uma viagem... que dure para sempre;

3. Sonho com um príncipe... verdadeiro que tenha uma irmã, muito rica, de meia idade e interessada em médico sul-americano para fim de matrimônio, tô feito;

4. Sonho com uma família... ou a continuidade, agora netos e bisnetos;

5. Sonho com uma festa... um garden-party bem chique com seleção de mesas e arranjos by Chrises;

6. Sonho com uma grana... pode ser pouca coisa, só para bancar os meus luxos;

7. Sonho em fazer amor... sonho cada vez mais;

8. Sonho com um Portugal... só com pessoas agradáveis como as que conheci na blogosfera;

9. Sonho em ajudar... o Alckmin a se tornar prefeito, sem mim ela não vai conseguir;

10. O sonho mais maluco que já tive... sonhei com um mundo sem guerras.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Trava-línguas.

Tarde de aula. Quase duas horas de fala ininterrupta. Apesar da fluência e treino da dicção, ao final, algumas palavras saem com certa dificuldade. Nesta hora vale apelar para algum trava-língua conhecido e, se conseguir findar a tarefa, seguir adiante.

Vocês lembram de trava-línguas?

O trava-línguas é um conjunto de palavras, formando uma sentença com dificuldade de articulação devido à presença de sons que exijam movimentos seguidos da língua. São uma boa forma de diversão e disputa entre amigos. Quando pronunciados de forma rápida e repetida (pelo menso três vezes) casusam situações embaraçosas, provocando risos.

Podem ser formados por diversas repetições fonéticas, mas as mais características e freqüentes incluem as combinações tre, ti, pre, pe e outras. Para diversão dos amigos indico alguns trava-línguas folclóricos. Tentem o exercício completo – rapidez e repetição.


o mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática.

atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato.

o peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que não é preto o peito do pé de Pedro, tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.

o rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho, do rato a roer se ria!

esta burra torta trota. Trota, trota, a burra torta. Trinca a murta, a murta brota. Brota a murta ao pé da porta.

a aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamourosa que glissava com o gladiador glutão.

a hidra, a driáde, e o dragão, ladrões do dromedário do druida foram apedrejados.


Se estes não trouxeram a diversão desejada, utilizem os meus preferidos:

cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.

chega de cheiro de cera suja.

sábado, 26 de abril de 2008

Reclame + ação = Reclamação.




Já sem armas para convencer um amigo desaparecido a, pelo menos, participar como comentarista – função muito nobre que me apresentou à blogosfera – tento a sedução profissional. Talvez raízes propagandísticas falem mais alto e despertem o moço.

Fora este motivo prosaico, a postagem da peça acima se deve ao seu primor ou, parodiando a cara-metade do ausente... à sua delicadeza. Algumas passagens são encantadoras:

a informação de que a margarina está agora também em pote plástico - os moderninhos têm a mínima noção de qual era a outra apresentação?

a entonação da narrativa da escola técnica lembra o padrão radiofônico da época que igualava desde partidas de futebol até concursos de miss, a imagem era um mero detalhe;

a paixão pelos polímeros sintéticos era tanta nesta época que até o Rei do Futebol foi abduzido a fazer reclame de uma bola plástica, alguém se recorda do slogan da ATMA ou do que era a empresa?

você ficaria seduzido por um automóvel com suspensão aero-estável e vedação completa do motor, ainda mais fabricado pela Willys Overland do Brasil? Este era o Renault Dauphine, com design moderníssimo e onde as pessoas elegantes passeavam em roupas sociais;

atentem para a instrução de como dissolver o sabão Andy e o salto do calçado que a senhora está usando para limpar o banheiro. Dois outros detalhes: as crianças devem ter sujado muito o banheiro pela diferença de cor entre as partes suja e limpa ao final do comercial e que torneira elegante para um banheiro social;

agora o anúncio do talco Gessy é o mais característico – a apresentação da dona de casa após a manhã trabalhosa e cheia de afazeres com o coque rosca impecável, o salto do calçado próprio para tarefas domésticas, o avental, a mesa auxiliar (um pouco em desuso nos dias de hoje) e, finalmente, a satisfação íntima proporcionada pelo envolvimento do corpo com a refrescância do delicado talco em questão.

Ideal para ser apreciado no final de uma tarde envolvente, como a de hoje.

Aproveitem bem!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Aviso aos navegantes.

Os amigos já devem ter percebido que o audaz escrevinhador deste espaço teve uma baita crise literária. Todos os motivos foram amplamente tratados com o analista e não farão parte do escopo de queixas e lamentos. Apenas um merece ser dividido – a falta de temática.

Neste período lúgubre e pesaroso passei por diversas fases. Na primeira, enveredei por soluções externas, pela busca incessante de personagens inspiradores. Como um Pirandello na menos um, o pretenso autor invadia os espaços alheios em busca deles. O mínimo aceitável, para manter o patamar da teatralidade, seriam seis. Um autor à procura de seis personagens – a completa reversão dos papéis. O fundo do poço literário. Permitir a dominação da ficção pelo real. A desconstrução racional do pragmatismo. Para, para! Chega de palavras bonitas e vamos para outra fase.

Depois, completamente vazio de inspiração e com a mente em outras paragens tive de optar por um tratamento de choque. Um verdadeiro joelhaço no âmago criativo. Despi-me do manto sagrado de autor consagrado e apenas com tonel e lanterna parti em busca do desejado. Nem pensar em procurar homens virtuosos, pois se eles já eram raros na época de Diógenes imaginem nos dias de hoje. E ainda mais no nosso país. Só faltava procurá-los na capital. Daí sim passaria o resto dos meus dias no tonel, isso se ele e a lanterna não fossem envolvidos em alguma falcatrua das boas. Resumindo, não encontrei temática e nem homem virtuoso. Restava-me a desilusão do recomeçar.

Antes de partir para uma nova fria, reconheci que as soluções externas ou internas não deram resultado. Estaria eu definitivamente fadado a ser um blogueiro secundário, nesta constelação de astros de primeira grandeza? Um mero destematizado? Como sair desta enrascada? Valeria à pena a invocação dos astros ou apelos celestiais?

Nada disso a solução estava bem ali, debaixo do meu nariz. Invoco a primeira emenda da Constituição Americana para permanecer sem temática. Lá está, com todas as letras e palavras, o impedimento legal para a limitação da liberdade de expressão. E, na minha sábia interpretação a escolha de uma temática nada mais é que uma reles forma de cercear este direito natural.

Abaixo a escolha temática!

Bem, este lero-lero é uma forma delicada (que bela palavra) de informar aos afortunados amigos e leitores que a condição de falta de diretriz permanecerá. Pelo menos até decisões em contrário (leia-se nova crise).

Não custa nada ocultar a falta de foco sob a égide da liberdade criativa.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Isto que é um blog sortudo!

Algumas vezes recebemos prêmios, ou mimos, ou o nome que lhes seja dado e nos satisfazemos com a dedicação e amizade que eles traduzem. Mas sem uma reflexão sobre o que está por trás desta ação.

Hoje recebi mais que um prêmio, um motivo para reflexão.
Porque será que o meu blog é sortudo?

Com certeza não é pela linha editorial escolhida para o pobrezinho. Ou talvez seja. Afinal pode ser uma sorte não ter uma diretriz. Assim posso escrever sobre tudo, todos e qualquer coisa. E sobre nada também.

Pelos meus lindos olhos verdes, também não deve ser. Apesar de serem verdes e lindos eles não são a razão pela qual o blog é amplamente apreciado. Já sei, deve ser pela modéstia do escrevente. Ela é contaminante.

Quem sabe não seria pela hercúlea força de vontade de afastar o infortúnio e manter os reveses o mais longe possível? Tarefa nada fácil, mas muito gratificante. Ver o lado positivo das coisas. Acho que já escrevi sobre isto? Também não, isto seria justificar a sorte pela ausência de azar e não é bem isto.

Ora, ora é claro! O blog é sortudo pelo bom astral que ele captura dos amigos e visitantes. A sorte esta em compartilhar as brincadeiras e repentes com alguns, aprender as lições de vida saudável, explorar uns, renascer com a benção de vida de outros, ser embalado pelas melodias daquele, refletir com as poesias de outros mares, brilhar com luzes angelicais, respeitar ausências dos ausentes, sofrer com dúvidas maternais ou docemente existenciais e enfim, vibrar com todos. Este é o segredo da sorte do blog.

Sorte só do blog?

No fundo eu é que sou sortudo – por ter este local especial para relacionamentos tão especiais.
Isso mesmo, eu sou a parte sortuda do blog.
Ele continua apenas um blog.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

De onde vem a inspiração?

Agora, de maneira mais formal e completa, respondo a questão da amiga Lele.

A inspiração para os posts vem de onde?

Não sei. Nunca pensei de fato sobre o assunto. Diversas situações determinam o impulso de escrever. As mais diversas mesmo. Talvez por isso eu não tenha, ainda, encontrado o rumo do blog. Às vezes uma notícia ouvida, ou lida. Um comentário de amigos. A rixa antiga com aquela dona de casa temperamental mineira, apesar de não ter fila de post para oferecer aos leitores. Um fato presenciado e a necessidade de apresentar a minha versão para ele. E, por fim uma válvula de escape para a imaginação. Senão a loucura chega.

Aproveitando a oportunidade, vou pegar a deixa e escrever, num outro post, como a centelha criativa incandesce o pensamento e brota incontrolavelmente na forma de sentenças e orações. Depois de não esclarecer a fonte, pelo menos posso demonstrar como são produzidos os textos brilhantes que vocês lêem aqui.

Oigalê, até que enfim o entusiasmo criador está retornando.

PS: antes que a Chris pergunte o que é, ai vai a tradução para oigalê – expressão gauchesca que denota alegria, espanto e admiração.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tarefas.

Dor de cabeça, resfriado, quatros horas de um treinamento útil mais infindável faz qualquer um perder o tino e esquecer as tarefas obrigatórias ou opcionais. Este sou eu. Portanto os ansiosos leitores terão que aguardar um pouco mais por um texto refinado.

Respondendo a uma parte da questão da amiga Lele – as vezes inspiração se confunde com embromação. Ainda fico devendo a continuação. Agradecimentos antecipados pela estima de melhoras.

PS: a moleza é tanta que arranjei um secretário para digitar este post. Um verdadeiro atravessador literário. Veja também aqui.

domingo, 13 de abril de 2008

Jogos Olímpicos e Olimpíadas.

Com a aproximação dos Jogos de Pequim o assunto cresce, gradativamente, de interesse. Sem entrar em detalhes sobre a escolha da China, como sede deste evento, eu recolhi alguns fatos interessantes sobre o acontecimento e algumas datas:

a denominação correta para o evento esportivo que ocorre a cada quatro anos é Jogos Olímpicos. O termo Olimpíada refere-se ao período compreendido entre dois Jogos Olímpicos – desta forma a primeira Olimpíada ocorreu entre os anos de 1896 e 1900. Portanto, até o início dos Jogos Olímpicos de Pequim continuamos na XXVIII Olimpíada;

a escolha da sede dos Jogos é feita sete anos antes do evento. Desta forma os Jogos de 1916, 1940 e 1944, apesar de não terem ocorrido, já estavam com as suas sedes determinadas. Em 1916 deveriam ocorrer em Berlim – a cerimônia de abertura seria no Deutsch Stadium que estava pronto desde 1913, antes da eclosão da 1ª Guerra Mundial;

em 1940 os Jogos estavam marcados para Tóquio no Japão. Devido a Guerra Sino-Japonesa em 1937 eles foram transferidos para Helsinque, na Finlândia, onde foram cancelados definitivamente em 1939, depois do início da 2ª Guerra Mundial;

para 1948 o local escolhido foi Londres, mas devido a continuidade da guerra teve de ser suspenso;

a sede dos Jogos Olímpicos de 1904 deveria ser Chicago, escolhida unanimemente como representante dos EUA e acolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Entretanto a realização da Feira Mundial, no mesmo ano, em St. Louis fez com que o COI indicasse a modificação do local de realização;

Estocolmo (1912) e Los Angeles (1932 e 1984) foram escolhidas como sede dos Jogos Olímpicos, sem a concorrência de nenhuma outra cidade candidata;

Buenos Aires já foi apresentada três vezes como cidade candidata para 1956,1968 e 2004.

Vamos torcer para a escolha do Rio de Janeiro como cidade candidata, ou não?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mais um prêmio.

Este recebi da Adriana, do Três Marias. Sem precisar ficar aguardando, pois não vou desaparecer. Foi apenas uma metáfora. Vou continuar por aqui, um bom tempo.

1. O que mais ama: viver

2. Cantor de preferência: Chico Buarque

3. Minha jóia preciosa: os amigos

4. Cantora: Maria Rita

5. Prato favorito: um bom bife mal passado na chapa.

A minha dificuldade de passar adiante permanece.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Acidente ambiental.

Hoje fiquei perplexo. Com um fato descrito no blog de uma amiga. Talvez eu estar meio afastado tenha determinado um represamento das idéias estapafúrdias. Mas, não sei não. Percebi uma possibilidade muito estranha. Um cheiro estranho, no ar. Não, o odor não chegou até em casa – é apenas uma expressão literária, caros leitores.

O que me impressionou foi o comprometimento sensorial, determinado pelo excesso da tal erva aromática. Pelo descritivo da autora, depreende-se que o olfato e a gustação foram imediatamente comprometidos, pela substância denominada de poluente de agora em diante Ao ponto de determinar uma atitude agressiva de solução para a situação alarmante – uso de substâncias bloqueadoras ou quelantes. O derramamento do tomilho configurou uma verdadeira maré verde.

Sem conhecimento da concentração atingida fica impossível determinar a extensão do dano ao meio ambiente, mas suspeito que tenha ocorrido um acidente biológico de médias proporções. Não houve necessidade de evacuação do recinto e máscaras de oxigênio não caíram automaticamente, prova de que não houve comprometimento da pressurização pela volatilização da especiaria.

Além destes dois sentidos a autora refere que por motivos óbvios a receita não foi fotografada, configurando um potencial risco para a visão. Agora já é a maioria dos sentidos comprometidos. Ainda não se tem informações confiáveis acerca da preservação da audição e do tato. Teria ocorrido uma catástrofe sensorial nível cinco?

Pacientemente aguardaremos pelas notícias. Depois do vazamento de informações fica difícil os envolvidos não convocarem uma coletiva. Espero que não resolvam solicitar ação da Polícia Federal, afinal está na moda. E pensar que as agências internacionais negligenciam o monitoramento do Brasil. Os acidentes ambientais estão mais próximos do que imaginamos. Next door.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O jeito positivo de ser.

Tenha o nome que tiver, o ver a vida pelo lado positivo tem sempre suas vantagens. Alguns dirão que é otimismo puro. Outros que é a autêntica execração do pessimismo. Os mais críticos identificarão traços de polianismo explícito. E assim por diante, independente de rótulos. O desenvolvimento de um alto astral para com os fatos corriqueiros produz situações inexplicavelmente satisfatórias.

Não é um exercício fácil. Sempre existiram e sempre existirão circunstâncias em que todos os fatos corroboram para uma negatividade. Nestes casos não adianta tentar transformar limões em limonada. Continuará azedo. A atitude não pode discordar do sentimento, soará falso. Contribuição certa para piorar o azedume. Nada mais incentivador à perpetuação do mau humor do que tentar brincar de contente. Nem pensar em melhorar um pouquinho.

O que fazer nestes casos?
Aguardar a luz, do mestre? Gastar o repertório de palavras impróprias, especiais para datas deste estilo? Sair do ar? Enlouquecer? Deprimir? Insultar todos os vivente nas cercanias e o mundo, por tabela?

Nada disso, minha gente. Tentem sublimar.

Sublimar? O que vem a ser isto? Como se faz? Existem cursos especiais de sublimação? Algum MBA? Rende alguma grana, por fora?

O principio, desta técnica milenar, tem base no fenômeno químico homônimo. Sublimação é a passagem do estado sólido ao gasoso, sem intermediação. Ir de um extremo ao outro, sem tranco ou barranco. É isto que deve ser feito. Vapt e vupt – de um lado para o outro, imediatamente.

A mensagem é que não adianta tentar melhorar um pouco de humor quando a maré não está para peixe. Tem de ser radical. Antes do fundo do poço, salte para o alto da montanha. Os motivos e técnicas vão depender das situações e das pessoas. Qualquer uma e todas tem motivações suficientes para fazer isto. É só encontrar o seu modo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O trabalho dignifica.

A minha ausência não é voluntária. Também não é involuntária. Existem obrigações, tarefas e compromissos que devem ser finalizados e cumpridos. Até com muita satisfação. Só que dão trabalho. Como o tempo só é relativo para os físicos, acabo limitando a presença nos blogs. Meus e dos amigos.

Mas vale a lembrança. Depois a gente recupera o tempo perdido.

Boas festas juninas, para todos.

PS: pela frase final acho que as tarefas vão tomar um bocado de tempo.