Ontem recebi o desafio (ou seria convite?) do meu amigo Guilherme para participar de um MEME - basta pegar o livro mais próximo de você, abrí-lo na página 61 e transcrever o 5o. parágrafo. Nem foi preciso me espantar com o meu desconhecimento do termo porque ele mesmo questionou, definiu e publicou esclarecimentos. Restava a decisão de aderir ou quebrar a corrente memética, que havia começado em outro blog. O momento foi de reflexão. Há poucos dias parecia inimaginável participar de algo coletivo na blogosfera (quanta pretensão!).
O fator que impediu a participação imediata não está ligado à culpa por atrapalhar um exercício alheio ou ao receio de um castigo digital desconhecido. Devo confessar que esta última possibilidade preocupou-me um pouco, pois recentemente tive a minha privacidade rastreada em nome do esclarecimento da origem da publicação do comentário de uma tal Lola. Com direito a conto de fadas e tudo. A dúvida era se a tarefa deveria ser executada com objeto real ou poderia utilizar o imaginário. Grito por socorro e as vozes se calam. Permaneço com a dúvida, mas resolvo responder sem questionar o sentido:
Real – Tragédia da Rua da Praia: uma história de sangue, jornal e cinema, de Rafael Guimaraens. “Mais um detalhe, delegado. Quando interrogados, eles se declararam anarquistas, revelou o repórter Mario Almeida, fazendo um gesto para que Louzadinha confirmasse. Na verdade um deles fez questão de se dizer anarquista e demonstrou profundo conhecimento das teorias revolucionárias.”
Imaginário – A chrise no âmbito do feminino – o gineceu florescido, Margot La Perge. “A identidade com o feminino ocorre independente da vontade. A negação inicial das limitações que esta identificação impõe, determina um processo de adaptação involuntário, precedido pelo questionamento dos valores arquetipicos. O compreender a feminilidade parece, em princípio, natural às mulheres. Desta singularidade simplificadora eclode o motivo fundamental da chrise de individualidade de gênero. A conscientização da perda da voluntariedade gera uma incerteza da autonomia primordial e provoca a sensação de uma obrigatoriedade perene.”
Finda a tarefa, tenho uma proposta. A impossibilidade de escolher outros blogs para continuidade da tarefa determina a proposta. Que tal se agora cada um dos envolvidos escrevesse sobre o texto do outro. Reforço do processo de aprendizado pelo exemplo. Aguardo posicionamento dos outros desafiados. Vou sentar e esperar a participação do Dr. J.
O fator que impediu a participação imediata não está ligado à culpa por atrapalhar um exercício alheio ou ao receio de um castigo digital desconhecido. Devo confessar que esta última possibilidade preocupou-me um pouco, pois recentemente tive a minha privacidade rastreada em nome do esclarecimento da origem da publicação do comentário de uma tal Lola. Com direito a conto de fadas e tudo. A dúvida era se a tarefa deveria ser executada com objeto real ou poderia utilizar o imaginário. Grito por socorro e as vozes se calam. Permaneço com a dúvida, mas resolvo responder sem questionar o sentido:
Real – Tragédia da Rua da Praia: uma história de sangue, jornal e cinema, de Rafael Guimaraens. “Mais um detalhe, delegado. Quando interrogados, eles se declararam anarquistas, revelou o repórter Mario Almeida, fazendo um gesto para que Louzadinha confirmasse. Na verdade um deles fez questão de se dizer anarquista e demonstrou profundo conhecimento das teorias revolucionárias.”
Imaginário – A chrise no âmbito do feminino – o gineceu florescido, Margot La Perge. “A identidade com o feminino ocorre independente da vontade. A negação inicial das limitações que esta identificação impõe, determina um processo de adaptação involuntário, precedido pelo questionamento dos valores arquetipicos. O compreender a feminilidade parece, em princípio, natural às mulheres. Desta singularidade simplificadora eclode o motivo fundamental da chrise de individualidade de gênero. A conscientização da perda da voluntariedade gera uma incerteza da autonomia primordial e provoca a sensação de uma obrigatoriedade perene.”
Finda a tarefa, tenho uma proposta. A impossibilidade de escolher outros blogs para continuidade da tarefa determina a proposta. Que tal se agora cada um dos envolvidos escrevesse sobre o texto do outro. Reforço do processo de aprendizado pelo exemplo. Aguardo posicionamento dos outros desafiados. Vou sentar e esperar a participação do Dr. J.
Um comentário:
Aqui vai minha contribuição para a corrente memética.
Abri o livro que ganhei de um amigo de aniversário e estou lendo. Página 61, 5º. Parágrafo – não existe, só tem quatro parágrafos, que decepção.
Não posso participar do meme, mas gostaria de deixar transcrito aqui as palavras que li do 4º. Parágrafo, que realmente são para pensar um pouco.
“Resta o consolo de saber que o preconceito também é uma – quase sempre incurável – doença da alma.”
Lya Luft – Pensar é transgredir
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