Todas as pessoas de bom senso têm segredos. E por ter bom senso, estas mesmas pessoas, acabam contando alguns deles quando surge a circunstância favorável para torná-los públicos. Não estou falando daqueles segredos impróprios ou de atitudes sem sentido para o conhecimento comum. Refiro-me às pequenas vontades escondidas por algum motivo especial que, de vez em quando, sucumbe à vontade de compartilhar com os outros.
O fato de começar a escrever com mais constância fez aflorar um destes segredos. Apesar da minha modéstia, tão conhecida e decantada pelos amigos, realmente não julgo que escreva bem. Sei que tenho uma forma peculiar que agrada a alguns. Também reconheço que apresento os assuntos de uma forma prazenteira e divertida. Isso faz com que as pessoas entendam o significado dos textos, na maior parte das vezes. Não há necessidade de muita interpretação. Não desenvolvi a qualidade dos fabulistas.
O vocabulário ajuda na aproximação do público – se assim podemos chamar os poucos amigos que se dignam a ler os escritos. Não é limitado, mas não procura transmitir uma erudição destituída de propósitos. A objetividade cria interesse e contribui para a facilidade de compreensão. E finalmente, a sinceridade não passa despercebida.
Ora o que tudo isto tem a ver com o segredo anteriormente referido? Qual será este segredo que demanda centenas de palavras introdutórias? De alguma maneira deve estar relacionado com o hábito de escrever. Sim, é tempo de tantos quantos se interessarem saberem que tenho um enorme e escondido desejo de escrever em língua espanhola. Isso mesmo, simplesmente prosear em castelhano. Sentar a frente de um teclado e ver as palavras, sentenças e parágrafos assumirem formas próprias do idioma de Cervantes, Borges, Cortazar e tantos outros gênios hispânicos ou latino-americanos.
A língua portuguesa é belíssima e ao mesmo tempo dificílima de ser dominada. Amo escrever em português. Estou sempre aprendendo. Sinto um companheirismo extraordinário nas palavras e na estrutura das frases. Mas, devo confessar que a sonoridade de alguns termos castelhanos e a força de outros me encanta. Algumas palavras significam mais delas mesmas quando nesta língua. Exprimem todo o sentido e potencializam o valor criativo do vocábulo. São especiais. E espero, algum dia, aprender a usá-las bem.
Um segredo a menos na face da terra.
O fato de começar a escrever com mais constância fez aflorar um destes segredos. Apesar da minha modéstia, tão conhecida e decantada pelos amigos, realmente não julgo que escreva bem. Sei que tenho uma forma peculiar que agrada a alguns. Também reconheço que apresento os assuntos de uma forma prazenteira e divertida. Isso faz com que as pessoas entendam o significado dos textos, na maior parte das vezes. Não há necessidade de muita interpretação. Não desenvolvi a qualidade dos fabulistas.
O vocabulário ajuda na aproximação do público – se assim podemos chamar os poucos amigos que se dignam a ler os escritos. Não é limitado, mas não procura transmitir uma erudição destituída de propósitos. A objetividade cria interesse e contribui para a facilidade de compreensão. E finalmente, a sinceridade não passa despercebida.
Ora o que tudo isto tem a ver com o segredo anteriormente referido? Qual será este segredo que demanda centenas de palavras introdutórias? De alguma maneira deve estar relacionado com o hábito de escrever. Sim, é tempo de tantos quantos se interessarem saberem que tenho um enorme e escondido desejo de escrever em língua espanhola. Isso mesmo, simplesmente prosear em castelhano. Sentar a frente de um teclado e ver as palavras, sentenças e parágrafos assumirem formas próprias do idioma de Cervantes, Borges, Cortazar e tantos outros gênios hispânicos ou latino-americanos.
A língua portuguesa é belíssima e ao mesmo tempo dificílima de ser dominada. Amo escrever em português. Estou sempre aprendendo. Sinto um companheirismo extraordinário nas palavras e na estrutura das frases. Mas, devo confessar que a sonoridade de alguns termos castelhanos e a força de outros me encanta. Algumas palavras significam mais delas mesmas quando nesta língua. Exprimem todo o sentido e potencializam o valor criativo do vocábulo. São especiais. E espero, algum dia, aprender a usá-las bem.
Um segredo a menos na face da terra.
6 comentários:
A última vez que falamos em um prazer reprimido, este de escrever com mais frequência,uma vez libertado trouxe muita satisfação a mim e outros amigos. Assim sendo, eu declaro aberta a minha nova campanha: queremos posts em castelhano!!!
Penso que seus textos começariam a ter uma cadência bastante sonora aos meus ouvidos. Acho que você deveria fazer alguma coisa para saciar este desejo. Afinal como disse um escritor de fabulas amigo, explicando a moral de seu texto: “sonhos são sempre sonhos pra quem só sabe sonhar” (rs).
Você realmente não julga que escreve bem? Aproveitando a língua em questão, abaixo vão alguns versos de uma música bastante conhecida, somente para expressar o que eu penso disso:
Teatro...
lo tuyo es puro teatro
falsedad bien ensayada
estudiado simulacro
Fue tu mejor actuacion (quanta modéstia)
PS. Afinal o que aconteceu com a blogueira amiga? Não vai ter seqüência a estória? Se for o caso ela pode fazer o cara cair da janela, ser atropelado pelo carro (o dos faróis que estão vindo) e “The End”.
Estive pensando, será que nossa amiga blogueira achou que se tratava de uma mini-série, igual aquelas da tv a cabo, só uma vez na semana. Vamos aguardar, talvez tenhamos uma grata surpresa, uma surpreendente continuação de estória.
Ou ela precisa de um pouco de incentivo? Ok, vamos lá:
Escreve!!!
Escreve!!!
Escreve!!!
Realmente esta pequena blogosfera está ficando curiosa.Uma não consegue escrever, outro quer fazer isto em castelhano e outros ainda, que só escrevem comentários, parece até que já existe a profissão “critico de blog”.E agora a nova onda, contar segredos via blog. Curioso, bem curioso...
Fora isto, o texto está excelente, uma das melhores coisas que li aqui. Perceberam que o rapaz também sabe falar sério?
Acho que é comigo.
Eu crítico de blog?.
Muy bien..., continuo cantando:
Igual que en un escenario
Finges tu dolor barato
Tu drama no es necesario
Ya conozco ese teatro
Mintiendo que bien te queda el papel (a frase perfeita)
Despues de todo parece
Que es tu forma de ser.
Sem críticas, só incentivo, só in-cen-ti-vo!!!
PS. E quanto à nossa amiga blogueira (de novo ela), eu quero esclarecer também que com este silêncio todo ela está criando um trauma, estou seriamente propenso a fazer uma ligação entre a cor verde e a frustração (http//piai.wordpress.com/, enter e nada, só verde).
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bom saber disso,pois pelo que eu te conheço,tu tens um lado que combina bem com o "drama" castelhano,com a ênfase de alguns vocábulos especiais.
assim como teus posts também ficariam muito bem em MAGYAR,HRVATSKI ou mesmo SVENSKA...
já pensou O ENGOLIDOR DE "IS" fazendo todo esse malabarismo em ESPERANTO?
mas realmente o CASTELHANO tem uma sonoridade especial,e como a maioria das coisas especiais,é pura perda de tempo tentar explicar.é só ouvir,ler e sentir...
e assim, temos um Almodóvar,um Armando Manzanero,temos Gloria Lasso,Olga Guillot,La Lupe e,por que não?,Sara Montiel.
isto para citar apenas alguns ícones "pops",que interpretam sua arte neste idioma.já nem adentro outras searas mais eruditas,mas tem versos escritos ou cantados que só têm a força que têm por serem escritos ou cantados em castelhano.
ficariam até bem,bonitos ou elegantes em outras líguas,mas sem dúvida,não seria mais a mesma coisa.
((gostei de tu teres compartilhado este segredo com o mundo!))
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