Nem todas as situações em que nos metemos são ou permanecem agradáveis. Às vezes encaramos furadas inimagináveis. Nestes momentos o único comportamento adequado seria se livrar do inconveniente. De uma maneira eficaz. Respirar fundo, colocar as idéias em ordem, elaborar o apuro, manter a serenidade e encontrar uma saída para a enrascada.
O problema reside exatamente aí. Como fazer esta saída estratégica sem causar um desastre?
A primeira opção seria uma saída à francesa, de fininho como se nada estivesse acontecendo. Sem despedidas, sem chamadas de atenção, como quem fazer xixi no pátio de trás da casa, de desconhecidos. Camuflagem total. A estratégia deve começar por não tocar direto no assunto, dirigir para um assunto antagônico e que desperte polêmica e deixar as pessoas, literalmente, falando sozinhas. E nunca mais aparecer. Sem telefonemas, cartões de Natal ou leituras de necrológio. Página virada.
Sempre existe a possibilidade de ir para Aimorés. Esta lendária cidade do leste mineiro, quase na fronteira com Espírito Santo, era a referência materna de recolhimentos das complicações da vida. A grande saída dos desiludidos e apurados consistia em ir para Aimorés. Quase uma espécie de Xangri-lá tropical onde as pessoas se recolhiam por algum motivo particular e que não necessitava, obrigatoriamente, uma socialização. O recolhimento em Aimorés significava desaparecimento sem volta. Um cemitério de elefantes humanos. O esquecimento total.
Se a gente soubesse aonde ia dar e houvesse garantias de sucesso poder-se-ia apelar para uma saída pela esquerda, a famosa frase do Leão da Montanha, desenho animado da Hanna-Barbera, para fugir do caçador baixo e outros apuros. Isto se o problema não se deslocar para o mesmo lado da saída estratégica. Não se pode esquecer que as enrascadas têm um tropismo positivo pelos agentes. Caso não se crie um fato libertador os apuros se sedimentam e tomam conta da situação. E vão junto com a gente.
Outra solução seria uma saída que eu vou batizar de ininterrupta. Neste caso apela-se para uma atividade simples como comprar fósforos, ir ao dentista, pegar uma xícara de café, dar um telefonema e aproveita-se para solucionar o apuro desaparecendo para sempre. Não retornando da atividade, tornando-a perene.
Caso o desastre fosse inevitável a melhor estratégia passaria a ser simplesmente a exposição da desagradabilidade dos fatos com todos os seus aspectos pejorativos, repugnantes e repulsivos. E, assim, transferir para os outros envolvidos o ônus de buscar uma saída.
O problema reside exatamente aí. Como fazer esta saída estratégica sem causar um desastre?
A primeira opção seria uma saída à francesa, de fininho como se nada estivesse acontecendo. Sem despedidas, sem chamadas de atenção, como quem fazer xixi no pátio de trás da casa, de desconhecidos. Camuflagem total. A estratégia deve começar por não tocar direto no assunto, dirigir para um assunto antagônico e que desperte polêmica e deixar as pessoas, literalmente, falando sozinhas. E nunca mais aparecer. Sem telefonemas, cartões de Natal ou leituras de necrológio. Página virada.
Sempre existe a possibilidade de ir para Aimorés. Esta lendária cidade do leste mineiro, quase na fronteira com Espírito Santo, era a referência materna de recolhimentos das complicações da vida. A grande saída dos desiludidos e apurados consistia em ir para Aimorés. Quase uma espécie de Xangri-lá tropical onde as pessoas se recolhiam por algum motivo particular e que não necessitava, obrigatoriamente, uma socialização. O recolhimento em Aimorés significava desaparecimento sem volta. Um cemitério de elefantes humanos. O esquecimento total.
Se a gente soubesse aonde ia dar e houvesse garantias de sucesso poder-se-ia apelar para uma saída pela esquerda, a famosa frase do Leão da Montanha, desenho animado da Hanna-Barbera, para fugir do caçador baixo e outros apuros. Isto se o problema não se deslocar para o mesmo lado da saída estratégica. Não se pode esquecer que as enrascadas têm um tropismo positivo pelos agentes. Caso não se crie um fato libertador os apuros se sedimentam e tomam conta da situação. E vão junto com a gente.
Outra solução seria uma saída que eu vou batizar de ininterrupta. Neste caso apela-se para uma atividade simples como comprar fósforos, ir ao dentista, pegar uma xícara de café, dar um telefonema e aproveita-se para solucionar o apuro desaparecendo para sempre. Não retornando da atividade, tornando-a perene.
Caso o desastre fosse inevitável a melhor estratégia passaria a ser simplesmente a exposição da desagradabilidade dos fatos com todos os seus aspectos pejorativos, repugnantes e repulsivos. E, assim, transferir para os outros envolvidos o ônus de buscar uma saída.
3 comentários:
Muitas vezes as saídas estratégicas são muito necessárias,adoro a saída a francesa ,mas a mais útil é a do Leão da Montanha,quanto a Aimorés...Vamos idealizar uma fuga para Frutal.
Olha as vantagens:inacreditável,mas temos(com muito custo) 7 maravilhas e mais também muito churrasco,abacaxi,laranja e agora cana(não é caninha) e uma fabrica de cerveja (para quem bebe)apesar de laços maternos Frutal ainda é melhor que Aimorés
Todas saídas estratégicas sempre é uma arte. Gostei das tuas, fora ir para Aimorés, que eu bem sei o teor de desconsolo que significa para sua família depois de longos papos com sua mãe, acho que já pratiquei todas. A mais divertida, em minha opinião, é a desculpa para ir ali fazer alguma coisa e sumir, sempre tem um ar de travessura infantil.
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