Hoje aprendi muito. Participei de duas bancas de tese de mestrado. Numa, como orientador e, na outra, como argüidor. Apesar dos assuntos interessantes e do bom nível dos trabalhos, não foi com as teses que eu aprendi. Foi com as pessoas. Apenas observando, entrando em sintonia com o momento.
Não importa o quanto foi ou é semelhante/diferente a vida das duas candidatas. O que elas demonstraram hoje e, me ensinaram, foi uma lição de fortaleza e determinação. Sem a pieguice da pobre moça que luta para conseguir um objetivo. As duas mostraram que perseguir um sonho pode ser uma atividade penosa, mas também é divertida. As lágrimas e os sorrisos se misturam e complementam. Não há sentido apenas em um deles. Os desafios encontrados servem para o crescimento pessoal, genérico e amplo. Com que sacrifício, renúncia ou privação - só elas sabem.
Foi encantador observar aquelas duas meninas - permitam que lhes chame assim. Vibrando com cada solução e resposta bem colocada. Criando forças para superar as adversidades. Crescendo nas dificuldades. Lutadoras e vencedoras. Mestras, em toda a grandiosidade do termo.
Então, recordo os momentos e as tentativas de acalmar e consolar candidatos dizendo que não há motivos para tanta ansiedade. Que as etapas já foram cumpridas. Que a sorte já foi lançada. Que a cerimônia é apenas um rito de passagem. E esqueço que o momento deles é aquele. O espetáculo está apenas começando. As luzes acendem vagarosamente, as marcações de palco são lembradas, as falas, os sentimentos, a vida toda está ali. Por isso a ansiedade. Não tem nada a ver com a simples defesa de uma tese. É muito maior. Desventurado aquele que não vê.
E eu não estava vendo. Acho que havia esquecido como é bom sentir as pessoas realizadas. Isso mesmo – realização. A grandeza de atingir uma meta com esforço, mas também com grande prazer. Poder contar consigo para o que der e vier. Realmente a gente aprende muito com as pessoas, principalmente, quando elas não sabem que estão ensinando.
Adriana e Aline, obrigado pelo dia!
Não importa o quanto foi ou é semelhante/diferente a vida das duas candidatas. O que elas demonstraram hoje e, me ensinaram, foi uma lição de fortaleza e determinação. Sem a pieguice da pobre moça que luta para conseguir um objetivo. As duas mostraram que perseguir um sonho pode ser uma atividade penosa, mas também é divertida. As lágrimas e os sorrisos se misturam e complementam. Não há sentido apenas em um deles. Os desafios encontrados servem para o crescimento pessoal, genérico e amplo. Com que sacrifício, renúncia ou privação - só elas sabem.
Foi encantador observar aquelas duas meninas - permitam que lhes chame assim. Vibrando com cada solução e resposta bem colocada. Criando forças para superar as adversidades. Crescendo nas dificuldades. Lutadoras e vencedoras. Mestras, em toda a grandiosidade do termo.
Então, recordo os momentos e as tentativas de acalmar e consolar candidatos dizendo que não há motivos para tanta ansiedade. Que as etapas já foram cumpridas. Que a sorte já foi lançada. Que a cerimônia é apenas um rito de passagem. E esqueço que o momento deles é aquele. O espetáculo está apenas começando. As luzes acendem vagarosamente, as marcações de palco são lembradas, as falas, os sentimentos, a vida toda está ali. Por isso a ansiedade. Não tem nada a ver com a simples defesa de uma tese. É muito maior. Desventurado aquele que não vê.
E eu não estava vendo. Acho que havia esquecido como é bom sentir as pessoas realizadas. Isso mesmo – realização. A grandeza de atingir uma meta com esforço, mas também com grande prazer. Poder contar consigo para o que der e vier. Realmente a gente aprende muito com as pessoas, principalmente, quando elas não sabem que estão ensinando.
Adriana e Aline, obrigado pelo dia!
5 comentários:
Passei por isso recentemente e espero ter despertado esse sentimento na minha banca....
a minha sensação foi de alívio! hehehe
É isso aí amigo Odilon - este foi sem dúvida o seu post mais emocionado até hoje. Lhe caiu muito bem, me permita dizer!
Muita emoção neste post. Deixa a gente com um nó atravessado na garganta. Só não consigo acreditar nesta estória de você haver esquecido como é sentir a realização das pessoas. Esta não cola.
Belo texto,Odilon, gostei de ler.
Fico feliz com este tipo de vitória, este tipo de reconhecimento e ultrapassagem de barreiras e etapas.
Parabéns aos vitoriosos!
Ao Grande Mestre:podia usar muitos chavões,mas não seria a melhor expressão do meu sentimento,fica melhor(e eu sei que entenderá)dizer: MEU GRANDE MESTRE OBRIGADA.
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