Cores e formas VI - Roberto Bezz
Toda a vez que eu vejo uma escala de cores, daquelas que tem muitas cores mesmo, eu fico impressionado como nós somos limitados na descrição do colorido do mundo. Nas mais diversas situações a gente deveria iluminar e colorir com maior intensidade as estórias e os personagens, principalmente as do dia-a-dia.
Vou contar uma estória colorida. Tem final feliz, com início e meio não tanto. Mais vou carregar nas cores e fazer dela uma bonita estória. Hoje uma amiga teve um branco. Literalmente um branco fantasma. Todos eles apareceram para tornar o seu dia completamente cinzento. Entre o cinza ardósia e o cinza fosco. As causas foram as mais diversas, semelhante a uma maré vermelha. De um vermelho violeta pálido. Bonita para quem vê péssima para quem sofre.
Os pensamentos escureceram como se estivessem numa floresta carregada de verdes escuros, verde grama, verde lima e um pouco de verde primavera médio. O semblante pálido como seda ou rosa embaçado, deixava transparecer a dor, soturna e carregada de um marrom sela. Não, com certeza não era um mar de rosa. O sorriso amarelo dos amigos não conseguia transmitir o quão preocupados estavam. Não pela gravidade, mas pelo sofrimento quase funesto e magenta. Alguns até sentiram-se culpados. As nuvens negras rondavam as cabeças.
Mas a solidariedade é jade e jambo. E a luminosidade começou a aparecer discretamente por trás dos tons carregados de castanho avermelhado e caqui escuro. Lentamente a corrente parece que surtiu efeito. Os olhos azuis, castanhos, ciano escuros começaram a brilhar depois das notícias alentadoras.
Eram 5:55 pm quando uma fumaça branca avisou – habemus melhorae. O céu azulou profundamente assimilando tons que foram do azul real ao azul flor de milho, passando por cobalto, furtivo e médio e culminando num entardecer repleto de dourado escuro, âmbar, borgonha e amarelo crepúsculo.
Toda a vez que eu vejo uma escala de cores, daquelas que tem muitas cores mesmo, eu fico impressionado como nós somos limitados na descrição do colorido do mundo. Nas mais diversas situações a gente deveria iluminar e colorir com maior intensidade as estórias e os personagens, principalmente as do dia-a-dia.
Vou contar uma estória colorida. Tem final feliz, com início e meio não tanto. Mais vou carregar nas cores e fazer dela uma bonita estória. Hoje uma amiga teve um branco. Literalmente um branco fantasma. Todos eles apareceram para tornar o seu dia completamente cinzento. Entre o cinza ardósia e o cinza fosco. As causas foram as mais diversas, semelhante a uma maré vermelha. De um vermelho violeta pálido. Bonita para quem vê péssima para quem sofre.
Os pensamentos escureceram como se estivessem numa floresta carregada de verdes escuros, verde grama, verde lima e um pouco de verde primavera médio. O semblante pálido como seda ou rosa embaçado, deixava transparecer a dor, soturna e carregada de um marrom sela. Não, com certeza não era um mar de rosa. O sorriso amarelo dos amigos não conseguia transmitir o quão preocupados estavam. Não pela gravidade, mas pelo sofrimento quase funesto e magenta. Alguns até sentiram-se culpados. As nuvens negras rondavam as cabeças.
Mas a solidariedade é jade e jambo. E a luminosidade começou a aparecer discretamente por trás dos tons carregados de castanho avermelhado e caqui escuro. Lentamente a corrente parece que surtiu efeito. Os olhos azuis, castanhos, ciano escuros começaram a brilhar depois das notícias alentadoras.
Eram 5:55 pm quando uma fumaça branca avisou – habemus melhorae. O céu azulou profundamente assimilando tons que foram do azul real ao azul flor de milho, passando por cobalto, furtivo e médio e culminando num entardecer repleto de dourado escuro, âmbar, borgonha e amarelo crepúsculo.
4 comentários:
Com as cores escolhidas tão caprichosamente, não tenho dúvida que a vida é muito melhor de ser vivida ou pelo menos mais iluminada e colorida.
Minhas cores preferidas da cartela:
- açafrão
- azul ardósia claro
- hortelã
- rosa embaçado
- verde Paris
- vermelho violeta pálido (esta eu achei o máximo)
O AZUL ,SEMPRE O AZUL.E PELAS TRES MARIAS O ROSA.
claro que eu fui visitar a escala de cores e fiquei com cinco delas:
ametista=âmbar=bronze=jambo e urucum...
a vida tem de ser em "tecnicolor" mesmo...
A VIDA SEMPRE FOI A CORES MESMO QUANDO ERA A PRETO E BRANCO!
VIDA COLORIDA PARA SI, SEMPRE!
UM ABRAÇO DA,
ANA
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