Mar ó meu mar
As minhas lágrimas te completam,
salgadas como as tuas águas
e infinitas como o teu corpo.
A ti lanço as minhas culpas,
que retornam no movimento das ondas,
como oferendas lúgubres.
Traído sou com o que és
constante e repulsivo em tuas marés,
aquieta-te, como o meu coração cansado.
Samuel Dench, 1963
As minhas lágrimas te completam,
salgadas como as tuas águas
e infinitas como o teu corpo.
A ti lanço as minhas culpas,
que retornam no movimento das ondas,
como oferendas lúgubres.
Traído sou com o que és
constante e repulsivo em tuas marés,
aquieta-te, como o meu coração cansado.
Samuel Dench, 1963
2 comentários:
Como eu gosto de poesia,fiquei encantada com esta ,primeiro que fala do mar e depois por ter colocado uma homenagem a um amigo.Atitude digna de um anjo.Não fique convencido achando que os anjos são apenas seres halados,divinais,os anjos humamos são aqueles capazes de atitudes de postar coisas como esta,viu?
Samuel Dench, interessante o amigo, não sei onde eu já ouvi este nome. O nome é visivelmente anglo-saxão, mas acho que também tem alguma coisa a ver com a Galícia. Linda a poesia.
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