Não, por mais que tentasse, nunca conseguia uma constância em nada.
Não sabia se o ir e vir dependia meramente de forças físicas ou se a vontade era mais forte.
A ânsia do outro lado. O sonho do que não está.
Quando no alto, o baixo chamava tentador. Quando o fim do vale se avizinhava, algo impelia para o outro lado. Até parecia coisa de repulsão de pólos.
E entre o alto e o baixo existia o mundo para ser saboreado. Por isso não ficar.
A permanência, mais que a inconstância, era dolorosa.
Mas, não seria assim no fim dos dias.
O horizonte constante e imutável chegaria, inexoravelmente.
A serenidade triunfaria.
Bem, daí já estaria crescido e nada mais teria importância.
Não sabia se o ir e vir dependia meramente de forças físicas ou se a vontade era mais forte.
A ânsia do outro lado. O sonho do que não está.
Quando no alto, o baixo chamava tentador. Quando o fim do vale se avizinhava, algo impelia para o outro lado. Até parecia coisa de repulsão de pólos.
E entre o alto e o baixo existia o mundo para ser saboreado. Por isso não ficar.
A permanência, mais que a inconstância, era dolorosa.
Mas, não seria assim no fim dos dias.
O horizonte constante e imutável chegaria, inexoravelmente.
A serenidade triunfaria.
Bem, daí já estaria crescido e nada mais teria importância.
PS: este texto foi publicado originalmente em outra circunstância, como comentário no blog do Guilherme. Como o exercício de narcisismo da semana, publico novamente.
Imagem disponível no site http://www.sgeier.net/fractals/index05.php vale a pena ver as outras.
Um comentário:
Narcisismo? Puramente um texto muito "chic".Fiquei foi um pouco melancolica.
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