O homem é um ser social. Por isso, em todos os períodos de seu desenvolvimento cria instrumentos para se adaptar, da melhor forma possível, à sociedade. Dotado de raciocínio e capacidade de fazer escolhas ele seleciona, traduz ou cria a sua “melhor forma possível”, sem ruptura da própria identidade. O apelo do pertencimento grupal determina a sua adaptação.
Desta forma pode-se afirmar que o “ser social” implica um processo de ajuste individual com aceitação de compromissos e regras coletivas, que deveriam fazer parte das atitudes e atividades exercidas no convívio social. Infelizmente, para algumas pessoas esta questão não é vista desta maneira.
O autismo é uma desordem que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Pode se caracterizar como uma doença infantil ou manifestar-se como um sintoma em doenças psiquiátricas. Estes casos, sem nenhuma participação de voluntariedade, apesar do isolamento e ruptura social merecem o respeito e o auxílio de toda a sociedade.
Entretanto, existem alguns indivíduos que ao invés de aceitarem e praticarem as regras e compromissos, indispensáveis para a transformação em ser social, optam por um comportamento antagônico e passam a agir como se a sociedade tivesse obrigação de aceitar um novo padrão comportamental, centrado na sua pessoa. Este grupo foi muito bem definido como autistas sociais, pela amiga Lele.
Longe de formar um grupo homogêneo, o autismo social incide de formas diferenciadas. Uns incorporam todas as manifestações do autismo clássico e repelem a reciprocidade social. Resolvem usufruir apenas dos direitos. Deveres? O que são deveres? Com isso, tudo podem. Os princípios da convivência social funcionam apenas como um reforço da vassalagem que os outros componentes do grupo devem a eles. Os por favores, os com licenças, os obrigados assumem uma via de mão única. Desculpas, nem pensar.
Outros sujeitos revelam a sua face autista com convicções e certezas de que somente a opinião deles tem valor ou deve ser levada em consideração. Sempre tem razão. Não admitem contrariedades ou discussão. Fazem uso estereotipado e repetitivo da linguagem no que concerne a auto-elogios e demonstrações de poder, prestígio econômico ou de relacionamento. Tudo seu é melhor. Os vícios passam a virtudes. Também eles sentem-se no centro do mundo.
Em comum, estes dois grupos têm o desdém pelos demais coadjuvantes sociais, a percepção de perfeição e o fato de que nunca incomodam. Pena que exista o resto do mundo para atrapalhar.
Como exercício de cidadania faça a sua lista dos autistas sociais conhecidos e procure desenvolver formas de combatê-los. A Humanidade agradece.
Desta forma pode-se afirmar que o “ser social” implica um processo de ajuste individual com aceitação de compromissos e regras coletivas, que deveriam fazer parte das atitudes e atividades exercidas no convívio social. Infelizmente, para algumas pessoas esta questão não é vista desta maneira.
O autismo é uma desordem que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Pode se caracterizar como uma doença infantil ou manifestar-se como um sintoma em doenças psiquiátricas. Estes casos, sem nenhuma participação de voluntariedade, apesar do isolamento e ruptura social merecem o respeito e o auxílio de toda a sociedade.
Entretanto, existem alguns indivíduos que ao invés de aceitarem e praticarem as regras e compromissos, indispensáveis para a transformação em ser social, optam por um comportamento antagônico e passam a agir como se a sociedade tivesse obrigação de aceitar um novo padrão comportamental, centrado na sua pessoa. Este grupo foi muito bem definido como autistas sociais, pela amiga Lele.
Longe de formar um grupo homogêneo, o autismo social incide de formas diferenciadas. Uns incorporam todas as manifestações do autismo clássico e repelem a reciprocidade social. Resolvem usufruir apenas dos direitos. Deveres? O que são deveres? Com isso, tudo podem. Os princípios da convivência social funcionam apenas como um reforço da vassalagem que os outros componentes do grupo devem a eles. Os por favores, os com licenças, os obrigados assumem uma via de mão única. Desculpas, nem pensar.
Outros sujeitos revelam a sua face autista com convicções e certezas de que somente a opinião deles tem valor ou deve ser levada em consideração. Sempre tem razão. Não admitem contrariedades ou discussão. Fazem uso estereotipado e repetitivo da linguagem no que concerne a auto-elogios e demonstrações de poder, prestígio econômico ou de relacionamento. Tudo seu é melhor. Os vícios passam a virtudes. Também eles sentem-se no centro do mundo.
Em comum, estes dois grupos têm o desdém pelos demais coadjuvantes sociais, a percepção de perfeição e o fato de que nunca incomodam. Pena que exista o resto do mundo para atrapalhar.
Como exercício de cidadania faça a sua lista dos autistas sociais conhecidos e procure desenvolver formas de combatê-los. A Humanidade agradece.
3 comentários:
Nossa, fiquei emocionada com o que meu post rendeu...
beijo enorme
Farei minha lista.E concordo,estas pessoas só atrapalham o desenvolvimento humano.A alienação é a pior forma de expressão.Aliás não há expressão,não é??
Conheço algumas pessoas com este defeito de fabricação. Se for fazer uma lista, como você pediu, ia ficar bem grande. Ia acabar não sendo um exercício de cidadania. Como não estou para dar ibope para esta gente, prefiro simplesmente ignora-los.
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