A saga continua, agora, com assuntos diversos.
ao aceitar um prato, nada se diz, mas quando se o declina é de bom tom dizer: não, muito obrigado, desacompanhado dos motivos da recusa. Não é elegante informar que não come aquele alimento nem morto ou que a última vez em que aceitou teve uma diarréia horrível ou mesmo que a aparência dele está estranha ou que parece podre;
apesar de ser um costume bem brasileiro, não é correto elogiar a comida ou a maneira como foi preparada. Principalmente quando você não tem a certeza de que aquela coisa que você acabou de comer seja realmente o que você esta pensando. Mostrar refinamento no paladar só é aceitável em reuniões de degustação;
espinhas de peixe e ossinhos, de modo discreto, voltam na mão para o prato. Da mesma maneira que dentinhos quebrados, pontes móveis soltas, pedaços de talher, chicletes sem gosto e vômitos sólidos. Os vômitos líquidos devem ser retornados ao prato sempre com a colher de sopa;
as conversas à mesa não devem provocar discussões sobre assuntos políticos, religiosos ou de qualquer natureza que possam de algum modo susceptibilizar algum dos presentes. Esta recomendação é válida para divórcios e prenhez fora do casamento. Evite, também, assuntos nojentos, repugnantes, insalubres, repulsivos ou asquerosos. Procure falar sobre o tempo ou poesia não concretista;
evite falar quando esta com o alimento na boca. Na verdade, pior do que uma fala clara com a boca cheia são aqueles sons ininteligíveis que algumas pessoas cismam em fazer para responder perguntas, sem incorrer no erro de falar. Se for imprescindível dizer alguma coisa procure colocar o alimento embaixo da língua e evite consoantes sibilantes, lábio-palatinas ou plosivas (principalmente com a boca cheia de farináceos).
Em seqüência, se tiver anuência do autor, providenciarei a publicação de regras de comportamento social no ambiente de trabalho, no trânsito e nas reuniões de escola de filhos.
Aguardem.
ao aceitar um prato, nada se diz, mas quando se o declina é de bom tom dizer: não, muito obrigado, desacompanhado dos motivos da recusa. Não é elegante informar que não come aquele alimento nem morto ou que a última vez em que aceitou teve uma diarréia horrível ou mesmo que a aparência dele está estranha ou que parece podre;
apesar de ser um costume bem brasileiro, não é correto elogiar a comida ou a maneira como foi preparada. Principalmente quando você não tem a certeza de que aquela coisa que você acabou de comer seja realmente o que você esta pensando. Mostrar refinamento no paladar só é aceitável em reuniões de degustação;
espinhas de peixe e ossinhos, de modo discreto, voltam na mão para o prato. Da mesma maneira que dentinhos quebrados, pontes móveis soltas, pedaços de talher, chicletes sem gosto e vômitos sólidos. Os vômitos líquidos devem ser retornados ao prato sempre com a colher de sopa;
as conversas à mesa não devem provocar discussões sobre assuntos políticos, religiosos ou de qualquer natureza que possam de algum modo susceptibilizar algum dos presentes. Esta recomendação é válida para divórcios e prenhez fora do casamento. Evite, também, assuntos nojentos, repugnantes, insalubres, repulsivos ou asquerosos. Procure falar sobre o tempo ou poesia não concretista;
evite falar quando esta com o alimento na boca. Na verdade, pior do que uma fala clara com a boca cheia são aqueles sons ininteligíveis que algumas pessoas cismam em fazer para responder perguntas, sem incorrer no erro de falar. Se for imprescindível dizer alguma coisa procure colocar o alimento embaixo da língua e evite consoantes sibilantes, lábio-palatinas ou plosivas (principalmente com a boca cheia de farináceos).
Em seqüência, se tiver anuência do autor, providenciarei a publicação de regras de comportamento social no ambiente de trabalho, no trânsito e nas reuniões de escola de filhos.
Aguardem.
5 comentários:
Muito úteis as aulas, mestre, como diria a amiga Adriana. nem que seja para fazer rir muito! ;-)
Cara Chrises,
com certeza são apenas para fazer rir. Desopilar. As sérias, verdadeiras e úteis eu deixo para quem realmente entende do assunto.
não só rir,mas deixar um pouquinho doa informações aos filhos porque ,como é nogento em uma refeição alguem falar de boca cheia e que coisa desagradável discussão na mesa por assuntos inúteis ,que dependem de opinião própria.Como diria minha vó:
Saber por uma mesa e conversar com padrões educados não fazem mal.
Humor negro
Não importa a ocasião, ser educado à mesa.. é comportar-se igualmente a mãe de Joãozinho.
Sentado à mesa olhando para o prato e chorando, Joãzinho disse: mas eu não gosto da vovó!
A mãe respondeu-lhe, feche a boca e continue comendo.
Estou aguardando desde já...
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