As relações sociais mudaram consideravelmente nos últimos anos. Inclusive no ambiente de trabalho. Atributos, anteriormente considerados importantes apenas nas relações interpessoais e familiares, fazem parte das competências exigidas ou estimuladas nos colaboradores. Entre eles o bom-humor. Por esta, e outras razões, trabalhar nos dias de hoje é mais divertido.
Algumas pessoas parecem naturalmente divertidas. Seja pelo bom-humor ou pela perspicácia de transformar fatos corriqueiros em situações engraçadas. Tanto na adequação do humor quanto na perspicácia encontra-se um perigo escondido. Bom-humor não é sinônimo de levar a vida despreocupadamente, sempre contando piadas e dando boas gargalhadas sobre todos os assuntos. O bom-humor é acompanhado de adequação de atitudes – momentos solenes com seriedade, momentos descontraídos com brincadeiras. Este é o sentido de um bom-humor.
Os gracejos, entre colegas de trabalho, nem sempre resultam em divertimento. Alguns causam até certo desconforto, involuntário ou não. Em nome da descontração pode se gerar momentos desagradáveis. Existe uma tênue linha separando a brincadeira da zombaria. Um dos fatores que contribuem para este fato é a diferença de percepção dos envolvidos na brincadeira.
Para o autor, uma brincadeira sempre parecerá inocente. O que nem sempre é percebido de maneira semelhante por quem é o motivo do divertimento. Este descompasso entre autor e objeto pode ter resultados inconvenientes ou desastrosos. Estimulados pelas condições de hilariedade ou incitados pelos companheiros, nem todos com o mesmo objetivo, os autores das brincadeiras estendem ou repetem gracejos em momentos inadequados. Existem, sim, limites de freqüência, local e pessoas para uma questão passar de divertida a constrangedora. Um passo em falso e se caiu da corda bamba.
Outro aspecto importantíssimo, para a pertinência de uma brincadeira, é a preservação da dignidade dos envolvidos. Inadvertidamente, algumas brincadeiras podem resultar em embaraço ou criação de estereótipos, que em nada contribuem para as relações sociais, apesar de momentaneamente divertidas. O segredo do sucesso está em evitar, a qualquer custo, sentidos dúbios de interpretação de uma brincadeira. Impedir que a troça brote do divertimento Quem achar a fórmula mágica pode se considerar um felizardo. Terá a garantia de muitas risadas em grupo, sem riscos da ocorrência de saias-justas.
Algumas pessoas parecem naturalmente divertidas. Seja pelo bom-humor ou pela perspicácia de transformar fatos corriqueiros em situações engraçadas. Tanto na adequação do humor quanto na perspicácia encontra-se um perigo escondido. Bom-humor não é sinônimo de levar a vida despreocupadamente, sempre contando piadas e dando boas gargalhadas sobre todos os assuntos. O bom-humor é acompanhado de adequação de atitudes – momentos solenes com seriedade, momentos descontraídos com brincadeiras. Este é o sentido de um bom-humor.
Os gracejos, entre colegas de trabalho, nem sempre resultam em divertimento. Alguns causam até certo desconforto, involuntário ou não. Em nome da descontração pode se gerar momentos desagradáveis. Existe uma tênue linha separando a brincadeira da zombaria. Um dos fatores que contribuem para este fato é a diferença de percepção dos envolvidos na brincadeira.
Para o autor, uma brincadeira sempre parecerá inocente. O que nem sempre é percebido de maneira semelhante por quem é o motivo do divertimento. Este descompasso entre autor e objeto pode ter resultados inconvenientes ou desastrosos. Estimulados pelas condições de hilariedade ou incitados pelos companheiros, nem todos com o mesmo objetivo, os autores das brincadeiras estendem ou repetem gracejos em momentos inadequados. Existem, sim, limites de freqüência, local e pessoas para uma questão passar de divertida a constrangedora. Um passo em falso e se caiu da corda bamba.
Outro aspecto importantíssimo, para a pertinência de uma brincadeira, é a preservação da dignidade dos envolvidos. Inadvertidamente, algumas brincadeiras podem resultar em embaraço ou criação de estereótipos, que em nada contribuem para as relações sociais, apesar de momentaneamente divertidas. O segredo do sucesso está em evitar, a qualquer custo, sentidos dúbios de interpretação de uma brincadeira. Impedir que a troça brote do divertimento Quem achar a fórmula mágica pode se considerar um felizardo. Terá a garantia de muitas risadas em grupo, sem riscos da ocorrência de saias-justas.
4 comentários:
Como eu sou a mestre de brincar com todo mundo, me sinto uma potencial transgressora. Amigos, me avisem quando eu atravessar a linha, please!
Realmente, este é um assunto delicado. Sério, importantíssimo, que às vezes (quase-sempre) é relegado a um plano "desimportante". Falta de tato de quem brinca, pois talvez com um pouco mais de sensibilidade, o "brincador" poderia perceber que naquele momento, tudo o que o outro não queria, era ser alvo de uma brincadeira e assim se tranformar em um "brincado" a contra-gosto...
Concordo também que a linha divisória é quase imperceptível: algo assim como a linha que separa a dor e o prazer...
Muito oportunas as suas colocações.Concordo com elas e acho que este limite muitas vezes nem existe.
Gosto muito desta expressão tênue linha.
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