Apesar da minha rígida formação técnica e tributo ferrenho à alopatia, devo confessar que tenho grande interesse pelas formas alternativas de resolução de problemas clínicos. Principalmente quando os problemas envolvidos demandam longos períodos de tratamento, acompanhados de medicações causadoras de efeitos indesejáveis.
Uma destas situações é a insônia. Apesar de estudada cientificamente e com evidências médicas sólidas para a instituição de tratamento adequado, esta doença ainda permanece com fortes vínculos populares de dependência medicamentosa e vícios. E esta condição fornece um terreno fértil para a “alternatividade”.
Buscando contribuir com todos os desfavorecidos que padecem deste mal recolhi, na memória e em pesquisas informais, algumas simpatias ou receitas não medicamentosas para o combate à insônia. Inicio pela transcrição de uma crendice publicada no livro Medicina campeira e povoeira, do autor gaúcho Hélio Mariante – para obter um sono leve basta colocar um esporão de quero-quero, sob o travesseiro. Sem dúvida nenhuma um objeto fácil de ser obtido e com um aspecto higiênico exuberante. Já aviso aos distintos leitores que não tenho o mínimo interesse de dedicar parte da minha visita, de final de ano ao meu estado natal, arrebanhando nos pampas partes desta ave, para vender no mercado negro.
A segunda dica envolve a colheita de folhas da planta língua-de-vaca, deixando secar à sombra por quinze dias, em local ventilado. Após isso, retire as folhas, coloque-as dentro do seu travesseiro e adeus insônia. A simpatia funciona apenas com a transmissão de energia quântica das folhas para o cérebro, induzida pelo repouso da cabeça. Não adianta apelar para receitas que incluam a ingestão das folhas de língua-de vaca. Nem mesmo a sugestão disponível no blog Rainhas do lar.
Se as simpatias não derem os resultados esperados pode-se apelar para as receitas caseiras. Uma delas inclui a trituração de 20 g de folhas de maracujá ou flor-da-paixão, 50 g de flores de camomila, 20g de cones de lúpulo e 10 g de pétalas de papoula comum. Sugere-se adicionar uma colher e meia (das de sopa) da mistura a uma xícara de água fervente, tampar e aguardar dez minutos. Coar e tomar bem quente, antes de se deitar. Caso não funcione você pode apelar para transformação das folhas de papoula em pó que pode, a seguir, ser misturado com goma e mascado. Provoca euforia, seguida de um sono onírico. Cuidado com a dependência física.
A última e mais fácil de realização utiliza 60 g de alface (com o talo central, inclusive) em 1 litro de água. Deixe ferver durante 10 minutos, retire do fogo e deixe esfriar até ficar morno. Tomar uma xícara adoçada com mel, meia hora antes de ir para o leito. Outra forma de preparo é a obtenção do suco fresco. Pegue um pé inteiro de alface, lave bem todas as folhas, envolva-as num guardanapo e esmague-as bem. Torça o tecido dentro de um recipiente de louça ou vidro e obterá um concentrado contra a insônia. Comece tomando toda noite uma pequena colher do suco. Atente bem para as quantidades de uso. Parece que a Bela Adormecida exagerou na dose.
No caso de nenhuma das dicas surta efeito, apele para a companhia de bichinhos de estimação. Informações com especialista no assunto.
Uma destas situações é a insônia. Apesar de estudada cientificamente e com evidências médicas sólidas para a instituição de tratamento adequado, esta doença ainda permanece com fortes vínculos populares de dependência medicamentosa e vícios. E esta condição fornece um terreno fértil para a “alternatividade”.
Buscando contribuir com todos os desfavorecidos que padecem deste mal recolhi, na memória e em pesquisas informais, algumas simpatias ou receitas não medicamentosas para o combate à insônia. Inicio pela transcrição de uma crendice publicada no livro Medicina campeira e povoeira, do autor gaúcho Hélio Mariante – para obter um sono leve basta colocar um esporão de quero-quero, sob o travesseiro. Sem dúvida nenhuma um objeto fácil de ser obtido e com um aspecto higiênico exuberante. Já aviso aos distintos leitores que não tenho o mínimo interesse de dedicar parte da minha visita, de final de ano ao meu estado natal, arrebanhando nos pampas partes desta ave, para vender no mercado negro.
A segunda dica envolve a colheita de folhas da planta língua-de-vaca, deixando secar à sombra por quinze dias, em local ventilado. Após isso, retire as folhas, coloque-as dentro do seu travesseiro e adeus insônia. A simpatia funciona apenas com a transmissão de energia quântica das folhas para o cérebro, induzida pelo repouso da cabeça. Não adianta apelar para receitas que incluam a ingestão das folhas de língua-de vaca. Nem mesmo a sugestão disponível no blog Rainhas do lar.
Se as simpatias não derem os resultados esperados pode-se apelar para as receitas caseiras. Uma delas inclui a trituração de 20 g de folhas de maracujá ou flor-da-paixão, 50 g de flores de camomila, 20g de cones de lúpulo e 10 g de pétalas de papoula comum. Sugere-se adicionar uma colher e meia (das de sopa) da mistura a uma xícara de água fervente, tampar e aguardar dez minutos. Coar e tomar bem quente, antes de se deitar. Caso não funcione você pode apelar para transformação das folhas de papoula em pó que pode, a seguir, ser misturado com goma e mascado. Provoca euforia, seguida de um sono onírico. Cuidado com a dependência física.
A última e mais fácil de realização utiliza 60 g de alface (com o talo central, inclusive) em 1 litro de água. Deixe ferver durante 10 minutos, retire do fogo e deixe esfriar até ficar morno. Tomar uma xícara adoçada com mel, meia hora antes de ir para o leito. Outra forma de preparo é a obtenção do suco fresco. Pegue um pé inteiro de alface, lave bem todas as folhas, envolva-as num guardanapo e esmague-as bem. Torça o tecido dentro de um recipiente de louça ou vidro e obterá um concentrado contra a insônia. Comece tomando toda noite uma pequena colher do suco. Atente bem para as quantidades de uso. Parece que a Bela Adormecida exagerou na dose.
No caso de nenhuma das dicas surta efeito, apele para a companhia de bichinhos de estimação. Informações com especialista no assunto.
4 comentários:
Muito boas dicas! Quando eu precisar usar alguma, o que para mim e raro, farei qualquer uma das suas infusões. Só o tempo que algumas delas levam para ficar prontas já é um bom divertimento para as horas de insônia.
E quanto ao esporão do quero-quero, você bem que poderia presentear só os amigos, já que vai para lá mesmo. Vai ser um mimo bastante apreciado.
Eu tentaria todas elas, mas o tom da sugestão já deixou claro que o esporão do quero-quero não é tão desejável como o nome sugere! Acho que vou ficar com as minhas drogas alopáticas mesmo, já que você, no passado eliminou todas as possibilidades de diálogo com o referido peixe.
Muito boa as dicas.Recomendo todas elas, mas para funcionar, sem risco de falha é só associar um 10 mg de alprazolan,com um copo de maracujá.
Eu que tenho um talento enorme para a insônia, achei bem animadinha a sugestão da papoula...
é sedutora a idéia de belos sonhos depois de uma sensação de euforia...
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