Acredito que alguns amigos vão pensar duas vezes antes de continuarem a ler o que eu escrevo. Outros vão entrar com pedido de interdição junto ao fórum João Mendes. Tudo isto apenas por um pequeno hábito, que eu refuto como salutar e informativo, mas que pode muito bem ser classificado de mania esdrúxula – ler dicionários.
Quando eu entro em um dicionário, para procurar alguma palavra sobre a qual tenho dúvida, dificilmente eu consigo terminar a pesquisa e voltar ao que estava fazendo. O chamamento das outras palavras é mais forte. Sempre tenho a sensação que elas estejam ali, sozinhas, perdidas, à espera de uma boa alma que as resgate para o convívio. Eu, simplesmente cumpro esta missão.
E, este ato proporciona o início de uma viagem encantadora, da qual eu não faço a mínima idéia aonde vai parar. Como um pássaro, de galho em galho, viajo pelos horizontes de termos regionais, de espécies de aves, de plantas e arbustos e me delicio com as peculiaridades de cada termo. Não vou dizer que aprendo muito porque a intenção ou o propósito não é este.
Apenas uma familiaridade com o mundo das palavras. A apresentação formal à esembéquia, vibrissa, ababá, curucaca, estrofantina, vibrância e brizomancia. A experiência de novas ações, como fatagear, transvasar, estrotejar, estrugir, paletear ou mesmo catingar. A descoberta de qualificativos de aplicação ampla e irrestrita, tal como estrobiláceo, catópode, faniqueiro, altívolo ou quem sabe aquele adjetivo que vocês devem estar indicando para o meu caso – maniáculo.
Nada como a erudição gratuita, a busca incessante pela cultura inútil.
Quando eu entro em um dicionário, para procurar alguma palavra sobre a qual tenho dúvida, dificilmente eu consigo terminar a pesquisa e voltar ao que estava fazendo. O chamamento das outras palavras é mais forte. Sempre tenho a sensação que elas estejam ali, sozinhas, perdidas, à espera de uma boa alma que as resgate para o convívio. Eu, simplesmente cumpro esta missão.
E, este ato proporciona o início de uma viagem encantadora, da qual eu não faço a mínima idéia aonde vai parar. Como um pássaro, de galho em galho, viajo pelos horizontes de termos regionais, de espécies de aves, de plantas e arbustos e me delicio com as peculiaridades de cada termo. Não vou dizer que aprendo muito porque a intenção ou o propósito não é este.
Apenas uma familiaridade com o mundo das palavras. A apresentação formal à esembéquia, vibrissa, ababá, curucaca, estrofantina, vibrância e brizomancia. A experiência de novas ações, como fatagear, transvasar, estrotejar, estrugir, paletear ou mesmo catingar. A descoberta de qualificativos de aplicação ampla e irrestrita, tal como estrobiláceo, catópode, faniqueiro, altívolo ou quem sabe aquele adjetivo que vocês devem estar indicando para o meu caso – maniáculo.
Nada como a erudição gratuita, a busca incessante pela cultura inútil.
11 comentários:
Odilon, ler dicionário até é bom. Vamos aprendendo palavras novas e tal (não que eu o faça). O pior são os que têm a mania de ler listas telefônicas, bulas de remédios, rótulos de produtos naturais...
abraços e "faniqueiro" é uma palavra muito usada em Portugal. Não define exatamente o que a pessoa é? Ô línguazinha boa, essa de Camões!
Desculpe Odilon, mas os blogs andam mal das pernas. Registrou o coment 6 vezes.
abraços
Ler dicionários heim!!É por isto que sabe palavras tão eruditas,né????
Pitanga,
ainda bem que as manias de ler as bulas e a lista telefônica o terapeuta conseguiu me livrar. Já solucionei as duplicidades, ou melhor as sextuplicidades.
Adriana,
apenas um hábito. Mais da metade das palavras eu já conehcia..hehehe.
LOL, não é uma mania muito má!
E agora que vou ficar bem sabedora :)
Tu les o dicionario e divulgas novas palavras :)
Boa semana
Beijufas de Luz!!
Já sabia da sua mania com enciclopédias, agora, dicionários também? Estou começando a entender esta facilidade com as palavras. Você deve ser daqueles que lê qualquer coisa, não vou dizer até bula de remédio, isto você tem que ler mesmo.
Seus outros espaços ficaram ótimos. Pelo jeito vai espalhar sua sabedoria em três lugares diferentes. Parabéns!
Devo confessar, amigo, que aqui temos algo em comum - ainda adolescente tinha mania de ficar com uma amiga procurando (e depois usando) as palavras mais esdrúxulas do Aurélio.
O tempo passou, e, em tempos de internet, eu nem mais sequer tenho um deles em casa... Você me deixou com saudades do meu Aurélião do tempo de escola, que ainda está na casa dos meus pais!
Esse desejo de descobrir palavras novas, fez-me lembrar os antigos navegadores que partiram em busca de mundos desconhecidos.
Parabéns pelos novos blogs.
Um abraço do lado de cá do mar.
Bonita a imagem da postagem! e que bom saber que ALGARIADO existe no dicionário... cheguei até a pensar que fosse um "regionalismo de bombachas" ! gosto bastante desta palavra. Acho que ela é bem expressiva e tem rítmo!
NÃO TINHA CONHECIMENTO DE TAL MANIA, APESAR DA CONVIVÊNCIA DIARIA.BJOS
Postar um comentário