Qual o tempo que um objeto precisa para se tornar uma antiguidade? E aumentar o seu valor? Saibam os maldosos de plantão que não tenho nenhum interesse pessoal na questão. Mesmo porque é sabido que os objetos sexuais perdem o seu valor com o passar do tempo. Então, pessoalmente, me lixo para o tempo. Ele que passe como quiser.
Voltando ao problema inicial. Assim como os seres vivos, os objetos também têm o seu ciclo de vida. Exceto aqueles consumidos integralmente em um determinado momento ou com durabilidade limitada. A data de validade é determinante. Bem, os outros cacarecos sofrem de uma transformação estupenda quando chegam ao limite da passagem de idade – de velharia a antiguidade.
Tenho uma travessa Goyana azul cobalto que me acompanha deste Porto Alegre. Do ponto de vista estético ela é muito feia. Vale pela sua utilidade – saladeira, guarda-sobras, tigela de mantimentos e várias outras funções. Apesar da funcionalidade e do vínculo afetivo o seu valor não passa de míseros reais. A não ser que o tempo decorrido a classifique como antiguidade.
Acho que vou procurar um antiquário e fazer uma avaliação da travessa. Posso ter uma surpresa e custear a minha próxima temporada parisiense com o fruto da transação. Isso se tiver coragem de me desfazer desta verdadeira relíquia. Só de pensar me vem água aos olhos. Pensando bem acho que a casa merece uma antiguidade a mais. Afinal, já tem algumas velharias permanentes, mesmo. Mais uma menos uma, que mal faz.
Voltando ao problema inicial. Assim como os seres vivos, os objetos também têm o seu ciclo de vida. Exceto aqueles consumidos integralmente em um determinado momento ou com durabilidade limitada. A data de validade é determinante. Bem, os outros cacarecos sofrem de uma transformação estupenda quando chegam ao limite da passagem de idade – de velharia a antiguidade.
Tenho uma travessa Goyana azul cobalto que me acompanha deste Porto Alegre. Do ponto de vista estético ela é muito feia. Vale pela sua utilidade – saladeira, guarda-sobras, tigela de mantimentos e várias outras funções. Apesar da funcionalidade e do vínculo afetivo o seu valor não passa de míseros reais. A não ser que o tempo decorrido a classifique como antiguidade.
Acho que vou procurar um antiquário e fazer uma avaliação da travessa. Posso ter uma surpresa e custear a minha próxima temporada parisiense com o fruto da transação. Isso se tiver coragem de me desfazer desta verdadeira relíquia. Só de pensar me vem água aos olhos. Pensando bem acho que a casa merece uma antiguidade a mais. Afinal, já tem algumas velharias permanentes, mesmo. Mais uma menos uma, que mal faz.
4 comentários:
Acho que as peças se tornam antiguidades dependendo do tempo e do valor que possuem.
Se aprecisares antiguidades não te desfaças da travessa.
Bom fim de semana
Beijufas de Luz!!
Duvidi que vai conseguir custear suas viagem com ela,não pelo valor financeiro,mas pelo valor sentimental.Tenho algumas coisas que vieram da vó,mas acho que continuaram na família,é mais importante ter nossa história para contar aos netos.Um dia lindo" para ti",meio mineiro meio gaucho.
São peças que trazem consigo uma história e doces lembraças e não servem somente para guardar as sobras.
Também já tenho alguns xódos.
Um ótimo final de semana!!
Beijos e flores!!
Tem coisas mais antigas e mais bonitas em sua casa. Fale daquelas taças de cristal azuis minúsculas que só cabem três gotas de bebida dentro. Não faço idéia para que tipo de bebida elas foram feitas, não da nem para tomar Novalgina nelas.
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