quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nasce uma estrela.

Melhor seria surge uma estrela, pois ela ainda não nasceu. Influenciado pela emocionante queda das fichas, do casal do momento, vou me permitir um arroubo poético. Não, na verdade será um roubo poético mesmo.

A vantagem da poesia, diga-se da boa poesia, é que ela serve para muitas situações. Independente das reais motivações, expressas pelo poeta, as palavras assumem um sentido pessoal e, muitas vezes, adaptável às condições ou necessidades do leitor. Usa-se a poesia em proveito próprio. Desta forma apelo a um amigo português e, numa licença literária, adapto sua poesia para a conjuntura do surgimento da estrela, neste que é o primeiro texto totalmente dedicado a ela e não aos pais.

Começo a conhecer-me. Não existo.

Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.

Álvaro de Campos

PS: a adaptação, não feita no texto, modifica a palavra quarto por “ventre”. Cai como uma luva. Esta é só para você pequena estrela.

6 comentários:

MARIPA disse...

Que linda homenagem a um bebézinho,que ainda é uma estrelinha,apesar da luz que já irradia...

Beijo carinhoso.

andorinha disse...

Só pode mesmo ser uma estrela, quem merece palavras desse amigo português.
Para ela, os meus votos de que o seu universo seja rico de felicidade.
Para ti, um abraço.

Adriana disse...

Com certeza a estrelinha será muito feliz e poderá brilhar radiante no céu de todos!Linda homenagem!

Nanda Nascimento disse...

Linda homenagem!

Apesar de ser dedicado a ela os pais irão amar.

Beijos e flores!!

mundo azul disse...

...que lindo! Belo canto para um anjo...

Beijos de luz!!!

Adriana disse...

RECLAMAÇÃO:PORUQE VOCES ESTÃO SUMIDOS FERIAS???cDAÊ MEU CHEFE?