Quem dera o problema fosse apenas escolher uma roupa, para ir ao samba. Como na música de Noel Rosa algumas dúvidas se resumem às escolhas para combinar com um evento. Quando as combinações são simples como roupa e samba, só mesmo um autor do naipe de Noel para conseguir imortalizar a dúvida.
Mas, e se a combinação for nome e uma vida inteira? Daí o bicho pega. Ainda mais quando a escolha depende de quem não vai aproveitar nem o nome e muito menos a vida inteira. Fazer escolhas pelos outros é sempre uma tarefa difícil. Por isso a escolha do nome para uma filha, ou filho, é tão complicada para os pais.
Alguns nomes agradam em cheio à mãe. Mas o pai torce o nariz. Nestes casos, os motivos, as suas fontes ou agentes não têm muita importância, a discordância é suficiente para afastar definitivamente uma combinação nome-vida inteira do seu destino. Um novo nome selará um outro destino. E, como diz a piada, agora é tarde Inês é Marta.
Uma solução para este impasse poderia ser a formulada por um grande amigo que sugere a manutenção das crianças sem antropônimo ou com uma marca fantasia, até atingirem a plena capacidade de escolha do seu próprio nome. Talvez um pouco radical, porém salomônica. Nem os pais perpetuam o dilema da escolha acertada e nem as crianças carregam um fardo pela vida inteira.
Um recurso menos radical seria um período de rodízio entre os principais nomes escolhidos, na tentativa de atingir a sensação de acerto. Em cada fase Pedro, Rodrigo, Gabriel, Leonardo, Matheus seriam testados até a escolha definitiva por Pancrácio. Sim, um nome perfeito para aquele que, se não vencer tudo, pelo mesmo conseguirá chegar ao batismo.
Se estes recursos parecem pouco originais pode-se optar pela familiar e simplória solução da sugestão de amigos e parentes. Nem sempre bem aceita pelos pais, mas com uma assertividade fenomenal. Num instante os pais decidem-se por um nome para não escutar mais as aberrações sugeridas.
Acho que vou tentar esta última saída com um casal amigo. Aguardem.
Mas, e se a combinação for nome e uma vida inteira? Daí o bicho pega. Ainda mais quando a escolha depende de quem não vai aproveitar nem o nome e muito menos a vida inteira. Fazer escolhas pelos outros é sempre uma tarefa difícil. Por isso a escolha do nome para uma filha, ou filho, é tão complicada para os pais.
Alguns nomes agradam em cheio à mãe. Mas o pai torce o nariz. Nestes casos, os motivos, as suas fontes ou agentes não têm muita importância, a discordância é suficiente para afastar definitivamente uma combinação nome-vida inteira do seu destino. Um novo nome selará um outro destino. E, como diz a piada, agora é tarde Inês é Marta.
Uma solução para este impasse poderia ser a formulada por um grande amigo que sugere a manutenção das crianças sem antropônimo ou com uma marca fantasia, até atingirem a plena capacidade de escolha do seu próprio nome. Talvez um pouco radical, porém salomônica. Nem os pais perpetuam o dilema da escolha acertada e nem as crianças carregam um fardo pela vida inteira.
Um recurso menos radical seria um período de rodízio entre os principais nomes escolhidos, na tentativa de atingir a sensação de acerto. Em cada fase Pedro, Rodrigo, Gabriel, Leonardo, Matheus seriam testados até a escolha definitiva por Pancrácio. Sim, um nome perfeito para aquele que, se não vencer tudo, pelo mesmo conseguirá chegar ao batismo.
Se estes recursos parecem pouco originais pode-se optar pela familiar e simplória solução da sugestão de amigos e parentes. Nem sempre bem aceita pelos pais, mas com uma assertividade fenomenal. Num instante os pais decidem-se por um nome para não escutar mais as aberrações sugeridas.
Acho que vou tentar esta última saída com um casal amigo. Aguardem.
2 comentários:
Passei para deixar uma beijoca
Ei Odilon,
De todas as idéias descritas, pedir opinião aos amigos e parentes não me parece uma boa idéia, e nem ficar trocando de nome, a criança tem que contar mesmo com o bom gosto dos pais.
E torcer para eles não inventem moda justamente com o seu nome.
Beijos e flores!!
Postar um comentário