Lendo as confidências de uma amiga blogueira fiquei intrigado com a declaração de número 30 – eu tive uma galinha chamada Suzana. Não que eu ache impróprio uma galinha ter nome, ainda mais num país onde determinada música decanta as habilidades de uma galinha chamada Sara Lee, que tinha cara de babaca e botava ovo pela cloaca. A minha surpresa não se prende a questão do nome e sim ao vínculo que determinou o batismo do animal. Como na nossa cultura apenas os animais de estimação ganham nome – geralmente próprios - ou apelidos carinhosos, a Suzana deve ter sido mais que uma mera galinha.
Na minha infância tínhamos galinheiro. Na verdade, ter galinheiro era um fato comum naqueles anos. Existiam até meliantes especializados neste ramo – roubo de galinhas. Bons tempos aqueles em que os ladrões roubavam galinhas. A finalidade de termos um galinheiro nunca foi bem clara para mim, pois não me recordo de comer galinhas do nosso próprio galinheiro. Acho até que meu pai, sim ele era o mentor da criação, desenvolvia experimentos secretos com as galinhas, já que elas desapareciam ser serem enviadas para a caçarola (um termo bem apropriado para combinar com a época dos fatos). Ou então, ele as criava para ter um produto rápido de furto para os velhacos não se preocuparem com bens mais valiosos da casa. Quase como um boi de piranha. Ou quem sabe, por causa dos ovos?
Pronto, já perdi o fio. Não era de roubo, nem da inteligência paterna e nem de ovos que eu queria falar. Do que era, mesmo? Ah, das galinhas como animais de estimação. Naqueles tempos também era comum estima por galinhas. E, em casa, não éramos exceção. Cada um dos filhos (somos três) tinha um casal de galiformes. Por motivos que não vêm ao caso os casais não eram de galinhas comuns de quintal. Eram raças especiais, ou pelo menos assim eram vendidas pelo mentor intelectual da criação - Leghorne branca, Rhode Island red e Plymouth Rock barrada.
Só agora me dou conta que apesar da grande estima dedicada aos nossos galiformes eles passaram pela vida inominados. Apenas chamados de galo e galinha. Por isso a minha surpresa pelo fato da galinha da Nanda ter o nome de Suzana. Acho que eu gostaria de voltar no tempo e dar nome para o meu casal – que era o Plymouth Rock barrada, mas como o tempo não volta faço uma penitência pública e, de onde eles estiverem espero pelo perdão.
Na minha infância tínhamos galinheiro. Na verdade, ter galinheiro era um fato comum naqueles anos. Existiam até meliantes especializados neste ramo – roubo de galinhas. Bons tempos aqueles em que os ladrões roubavam galinhas. A finalidade de termos um galinheiro nunca foi bem clara para mim, pois não me recordo de comer galinhas do nosso próprio galinheiro. Acho até que meu pai, sim ele era o mentor da criação, desenvolvia experimentos secretos com as galinhas, já que elas desapareciam ser serem enviadas para a caçarola (um termo bem apropriado para combinar com a época dos fatos). Ou então, ele as criava para ter um produto rápido de furto para os velhacos não se preocuparem com bens mais valiosos da casa. Quase como um boi de piranha. Ou quem sabe, por causa dos ovos?
Pronto, já perdi o fio. Não era de roubo, nem da inteligência paterna e nem de ovos que eu queria falar. Do que era, mesmo? Ah, das galinhas como animais de estimação. Naqueles tempos também era comum estima por galinhas. E, em casa, não éramos exceção. Cada um dos filhos (somos três) tinha um casal de galiformes. Por motivos que não vêm ao caso os casais não eram de galinhas comuns de quintal. Eram raças especiais, ou pelo menos assim eram vendidas pelo mentor intelectual da criação - Leghorne branca, Rhode Island red e Plymouth Rock barrada.
Só agora me dou conta que apesar da grande estima dedicada aos nossos galiformes eles passaram pela vida inominados. Apenas chamados de galo e galinha. Por isso a minha surpresa pelo fato da galinha da Nanda ter o nome de Suzana. Acho que eu gostaria de voltar no tempo e dar nome para o meu casal – que era o Plymouth Rock barrada, mas como o tempo não volta faço uma penitência pública e, de onde eles estiverem espero pelo perdão.
5 comentários:
mesmo que a tua galinha tenha ido pagã desta para a outra, tenho a certeza de que ela foi uma galinha especial e - no mínimo - elegante e alegre como a da imagem que ilustra tua postagem, que parece ter constanza pascolatto como "consultora de estilo"...
A engraçada história dos animais de estimação, trouxe-me à memória esta,longínqua no tempo ...
Oferecido pelo avô os meus filhos tiveram um coellhinho - de nome Chibata - via televisão dentro de um cestinho...e foi crescendo,até que o cesto já não lhe servia...corria pela casa fazendo disparates e porcaria...voltou à procedência onde tinha espaço aberto!
Não me perguntes o que lhe aconteceu,nunca quis saber...
Abraço amigo,Odilon.
kkkkkkkkkk!
Realmente a Suzana não foi uma galinha comum, eu corria atrás dela o dia inteiro(rs) e o nome foi em homenagem a minha madrinha.
Ai, deu até saudades dela...
Beijos e flores!
Ela é super.Melhor as galinhas do que iguanas ou cobras ,como eu vi num programa de TV
Se o casal de galiformes te pudesse ler, decerto não negaria o perdão. Teria sorrido tal como eu sorri com a subtil ironia do teu texto.
Um beijo, Odilon.
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