quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Capitão gancho.

Alguns devem estar pensando: agora ele endoidou, de vez. Ora onde já se viu escrever sobre personagem infantil. Ainda mais vilão. Logo no segundo post de retorno brindar o público com a narrativa de malvadezas, vilanias, baixarias, mesquinhez e outros que tais. Já não bastassem os fatos corriqueiros, teremos de assistir de camarote a contaminação deste espaço ainda não conspurcado pelo mal. Um dos raros oásis de honestidade, autenticidade e virtudes. Xô, capitão gancho.

Encerrada a sessão de loas, explico-me. Não vou nem sequer fazer referências ao bandido. Pelo menos não àquele bandido. Os das estórias infantis. Vou, sim, adonar-me da denominação. Sem a parte ruim da personagem. Apenas a nomenclatura. Depois deste breve (digamos assim) afastamento, eu tenho de reconhecer que eu sempre tive tendências de ser um capitão gancho. Aos intrigados, a explicação. Na linguagem jornalística gancho é um motivo que proporciona ou justifica a publicação de uma matéria. Coloquialmente também usamos o gancho para falar de algum assunto ou lembrar-nos de algo.

Os que me acompanham desde o antes lembram que a maioria das publicações era estimulada por um gancho. Um poema publicado na Encosta do Mar ou no Mar me quer. Reflexões da Lele ou da Chrises. As criações não culinárias da Adriana. Até as lembranças, quase medievais, do Chili verde e do Musikal. Sim, eu abusava do aproveitamento de ganchos e assim produzia os meus escritos. Rarefeitas as minhas visitas, e algumas vezes as fontes também, os ganchos minguaram. E a mingua contribuiu para a manutenção do afastamento.

Mas agora, respeitável público, o capitão gancho promete um grande retorno.

2 comentários:

Otávio disse...

Cuidado Capitão Gancho, minha sábia mãe já dizia: “não mexa com quem está quieto no seu canto”.

Muito bom ver você escrevendo de novo.

Adriana disse...

LINDO,VOCE VOLTOU!!!!!