O pensamento mágico faz parte do cotidiano infantil. Acontecimentos, heróis e vilões, relações familiares, amigos, direitos e deveres, praticamente todas as atividades das crianças passam por este filtro. E criam um vínculo com uma realidade toda própria. Com o passar do tempo a maior parte das pessoas perde definitivamente a capacidade de conviver harmonicamente com a fantasia. Por escolha, por inibição ou por incapacidade de elaborar enredos ilusionistas fincamos o pé naquela realidade comum a todos. O banal mundo real.
Felizmente, nem sempre a capacidade criativa de traçar paralelismos com o verdadeiro e inventar fatos, histórias e personagens morre. Em alguns casos ela adormece. Fica quiescente, como quem não quer nada, a espreita. Dá as caras quando nos apaixonamos, faz visitas periódicas atiçando os nossos medos e vai levando. Esporadicamente. Em outros casos ela apenas cochila, muito superficialmente e a freqüência dos retornos se faz mais amiúde. Poderia até afirmar que em certos casos esta capacidade habita permanentemente as cabeças. Repetitivamente. Até como uma forma de contraponto terapêutico à racionalidade e ao pragmatismo.
Comigo o imaginário tem livre trânsito. De forma contumaz em relação a um lugar – San Martin. Não me peçam para descrever San Martin. Ele é a sensação, magicamente infantil, de estar. Fica não sei bem onde, perto da fronteira de qualquer lugar. A minha Passárgada, ou Xangri-lá se preferirem. Lá é possível mirar a luz do outro lado da lua, adorar a rua em que nos vimos e a noite em que nos conhecemos, amanhecer outra vez entre teus braços e despertar chorando de alegria, e assim passar muitas e muitas horas. Te ver buscar uma aventura uma quimera, atender preferentemente a toda gente que pede amor e o tempo livre dedicar a mim.
A passionalidade brinda semanas com mais de sete dias, novas e melhores emoções, tic-tac do relógio que recorda a dor irremediável da partida e o amor que acaba porque mesmo a carícia mais divina vira rotina. Sem importar se em dois minutos ou em um só, ser feliz. E se alguém perguntar quando, como e onde responder quem sabe, quem sabe, quem sabe.....
Quando me canso daqui, vou pra San Martin. Lá sou amigo do rei.
Felizmente, nem sempre a capacidade criativa de traçar paralelismos com o verdadeiro e inventar fatos, histórias e personagens morre. Em alguns casos ela adormece. Fica quiescente, como quem não quer nada, a espreita. Dá as caras quando nos apaixonamos, faz visitas periódicas atiçando os nossos medos e vai levando. Esporadicamente. Em outros casos ela apenas cochila, muito superficialmente e a freqüência dos retornos se faz mais amiúde. Poderia até afirmar que em certos casos esta capacidade habita permanentemente as cabeças. Repetitivamente. Até como uma forma de contraponto terapêutico à racionalidade e ao pragmatismo.
Comigo o imaginário tem livre trânsito. De forma contumaz em relação a um lugar – San Martin. Não me peçam para descrever San Martin. Ele é a sensação, magicamente infantil, de estar. Fica não sei bem onde, perto da fronteira de qualquer lugar. A minha Passárgada, ou Xangri-lá se preferirem. Lá é possível mirar a luz do outro lado da lua, adorar a rua em que nos vimos e a noite em que nos conhecemos, amanhecer outra vez entre teus braços e despertar chorando de alegria, e assim passar muitas e muitas horas. Te ver buscar uma aventura uma quimera, atender preferentemente a toda gente que pede amor e o tempo livre dedicar a mim.
A passionalidade brinda semanas com mais de sete dias, novas e melhores emoções, tic-tac do relógio que recorda a dor irremediável da partida e o amor que acaba porque mesmo a carícia mais divina vira rotina. Sem importar se em dois minutos ou em um só, ser feliz. E se alguém perguntar quando, como e onde responder quem sabe, quem sabe, quem sabe.....
Quando me canso daqui, vou pra San Martin. Lá sou amigo do rei.
4 comentários:
Ahhh que saudades dos seus textos!
beijo
Como deve ser bom estar em San Martin!
E como é bom voltar a apreciar as suas palavras...
Beijo saudoso,Odilon.
Sou mestre de, no imaginário, escapar para lugares reais, irreais ou até surreais. Também tenho meus San Martin. Lógico que eu sabia que não era o único louco, mas sempre é bom saber que existe pessoas normais fazendo aquilo que achamos que é uma loucura. Parabéns pelo seu San Martin, seja feliz nele.
Andas ouvindo muitos boleros em meu!
Maravilhosamente meu mestre retornou com seus textos brilhantes
estava com saudades do amigo do REI
Postar um comentário